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Alexandre Myrrha

Do CCO aos Centros de Controle, o que mudou


Há exatos trinta anos as empresas de transporte brasileiras começaram a adotar práticas e tecnologias voltadas a melhorar a comunicação, visando principalmente aperfeiçoar os aspectos que envolviam segurança dos veículos e de suas respectivas cargas. A entrada das tecnologias de GPS , a utilização dos sistemas de telefonia celular e os chamados pagers entre 1992/93 foram os precursores deste movimento.


A partir de 2003, com os investimentos realizados pelas prestadoras de serviço de telefonia móvel, introdução da internet de banda larga, bem como o desenvolvimento de novos aparelhos celulares, uma gama de novos serviços começou a ser desenvolvida e aplicada internamente. As empresas passaram a montar estruturas que permitissem, não apenas verificar a posição de seus veículos, como também a adotarem procedimentos de emergência tais como o travamento de portas, baú e 5ª roda, até mesmo o bloqueio total do veículo. Dispondo desses recursos, algumas empresas passaram a contratar serviços de terceiros, geralmente as especializadas em rastreamento, “Gerenciadoras de Risco”, para realizarem os serviços de monitoramento de seus veículos. Através do “CCO - Centro de Controle Operacional” - conseguia-se centralizar as informações em um único local, facilitando o gerenciamento e controle das operações e, ao mesmo tempo, deixando as ações visualmente integradas e organizadas.


Com o passar do tempo, buscando melhor efetividade nos controles e, apoiando-se na evolução tecnológica, as empresas com um maior número de ativos optaram pela primarização da atividade. As atuais “Torres de Controle” absorveram as funções tradicionais dos CCO’s, assumindo novas responsabilidades, tais como planejar as demandas, controlar o tempo das atividades e acompanha-las em tempo real, visualizar os indicadores da operação, enviar e receber notificações para a tomada de decisões, bem como resolver rapidamente eventuais problemas.

Pesquisas indicam que o erro humano é responsável por 80% das colisões entre veículos motorizados. Como resultado, proprietários de frotas passam por uma crescente pressão para identificar não somente comportamentos de risco, mas também para tomar medidas corretivas e aumentar os níveis de segurança. Soluções inovadoras tais como o “sensor de fadiga e distração”, uma das funcionalidades da Telemetria, proporciona à equipe de controle a adoção de ações rápidas para que se evite um potencial acidente.


A integração entre novas tecnologias, processos e pessoas é fator imprescindível para que o sistema funcione perfeitamente. O olhar analítico e atento do colaborador, bem como suas habilidades estratégicas, faz toda a diferença numa organização que se propõe a crescer e se manter no mercado, cada vez mais competitivo e profissional.

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